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Ave César

Poema. (Imagem: Batman the Dark Knight)

Ambivalente

Poema. (Escultura: João Duarte)

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#116

Nocões de Viagens

Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

14 abril 2007

Desmentindo Boatos sobre “JOTA”


* Não, ele não foi o único homem nascido em Vênus, outros também nasceram lá.
* Quando dorme não acorda no dia de Ontem, a não ser quando bebe vodka encostado.
* Em seu aniversario de 18 anos Adão e Eva estavam presentes, mentira, não foi o de 18.
* Ele nunca foi criança apesar de ser para sempre jovem, adulto e velho.
* Sim, o Tempo só existe para quem morre e ele não sabe o que é isso.
* Não, a posição “Pilão giratório” do Kamasutra não foi inventada por ele, apesar de ser uma das suas favoritas.
* Totalmente mentira que quando deus criou o verbo ele disse prossiga.Ele simplesmente ficou em silencio e redigiu tal criação.
* A terra não é plana.
* Ele não conversa com objetos inanimados, todos os objetos com que conversa podem misteriosamente voar, apesar de por serem tímidos, não fazem isso na frente de estranhos.
* Sim ele já teve um cachorro.
* Nunca houve nenhuma prova dele ter quebrado o braço quando caiu de sua cama.
* Sim ele já foi casado com uma estatua, pedindo o divorcio quando se cansou dos longos monólogos e do relacionamento parado apesar dela também poder voar.
* O sol não gira em torno da terra.
* Ele não participou de nenhuma guerra, nunca matou ninguém e o coelhinho da páscoa existe, por isso que ele se tornou pacifista.
* Nenhuma prova foi encontrada de que ele não é um amigo imaginário.


O PRÓPRIO “Porque?”
RESPOSTAS AOS EMAILS,

13 abril 2007

Ode Minha Partida

Odeio o fato inexato da existência
Como uma expressão inacabada num quadro
Com detalhes da impureza controversa
A prece uma saída, fato inexato.
A sorte de encontrar um grande amor
Maldito fato inexato
Um pecado, a punição, fato exato.
Exala o cheiro da morte impune
Os dedos ou olhos de deus
Um deus esquecido até pela morte
Alguém me disse que eu era feliz
Por que então eu tenho medo?
Numa noite triste perdi um amigo.
Que disse que sou uma pessoa feliz.
Eu odeio a minha chance de mudar
Odeio o fato de ter nascido na época errada.
E a única coisa que ficou foi uma foto.
Era um tempo difícil!
Éramos jovens! Sinônimo de decadência
Acredito ainda que posso mudar o mundo
Escrevendo palavras perdidas
Não mais perdidas que nós.
Temos medo, todos temos medo.
Medo do novo, novatos de épocas.
Todos têm medo de mudança.
Eu tenho medo de ter que ter uma chance.
Uma chance para poder viver.
Eu ainda lembro daquela noite, amigo.
E tenho saudade, ou tenho esperança.
De te encontrar, realmente tenho saudade.
-Então vai, que irei daqui a pouco.
Mas não me espera, pois virei a pessoa feliz.
Que você professou quando eu disse “vou embora”.


JOTA"Um Velho Amigo Meu"
O-DE SEMPRE,

10 abril 2007

LEMBRA DA SOFIA

“...nasci, aqui nessas primeiras palavras escritas, fui gerado, algo ou alguém muitas vezes indefinido, outros muito definido e limitado, mais sempre conhecido como o escritor de tais palavras, que prende a sua atenção como se navegasse por um rio olhando a beleza e a mudança das coisas à sua volta, sendo esse rio nada mais nada menos que essas linha que você acompanha com os olhos, você gostaria de ouvir uma historia, afinal é isso que um narrador faz, conta a historia, nada mais nada menos, sobre o que? O que? Você nunca teve que escolher o tema da historia quando leu um livro, a não ser pela escolha do livro, feita em uma livraria quando leu uma sinopse que estranhamente é parecida com o seu gosto, talvez tenha ouvido uma critica ou uma indicação de algum amigo, duvido muito que tenha o costume de ler, não, não, nada pessoal, só questão de estatística, mas já que esse livro não possui sinopse ou algo parecido, eu tenho total liberdade para falar sobre qualquer tema, mas como bom narrador, você não saberá o tema sobre qual desenvolvi o livro com palavras concretas, tudo ficara subentendido nas entrelinhas, já falei um pouco de mais sem nenhuma pausa significativa.

Vou começa descrevendo um personagem, que tal uma mulher gosto de escrever sobre as mulheres, uma personagem feminina já se cria sem muita influencia das descrições, aposto que quando disse uma mulher você já imaginou uma independente de qualquer descrição que eu fiz.Então imagine uma mulher de cabelos negros, curtos e um sorriso inesquecível, vou chamá-la de Sofia. Ela tem uma estética peculiar, algo que fica longe das estatuas gregas, uma beleza moderna, anda suavemente e desenvolta de tradições, apesar de uma sutileza e personalidade que encaixaria perfeitamente com coroa de margaridas lhe dando um ar ainda mais divino, com o ímpeto e a liberdade dos jovens, mas um olhar com uma intensidade de quem já conhece o amor.

Nesse momento nasce mais uma Sofia, a sua Sofia, você a vê, você sente ela falando e lhe olhando intensamente, você já pode imaginar o seu jeito de andar, até algumas roupas que lhe cairiam melhor.

Você a ama.

Como eu a amei quando a descrevi para ti, mas você não a ama com um amor de posse, algo sublime, você ama o jeito dela, como ela é amiga, como ela te trata, diferente de todas as outras pessoas ela dá valor a sua individualidade e fala como se só você pudesse entendê-la, porque afinal ela é sua melhor amiga, e é isso que amigos fazem.

Você lembra? É claro que você lembra, lembra do que nunca viveu, porque essa é uma das habilidades do narrador, vou ajudar a sua memória, lembra quando Sofia foi até a sua casa, era uma tarde chuvosa, algumas pequenas pancadas de chuva impedia que vocês fizessem qualquer coisa fora de casa, então preparam algo para comer, enquanto ela falava sobre a solidão, ela dizia que era tão belo, ficar sozinha, e que esse era o maior grau de amizade que se pode chegar, quando você consegue ficar sozinho ao lado de uma pessoa, não se lembra o que vocês comeram naquele dia, mais parece que agora você ainda sente o cheiro, sentaram em um lugar da casa onde desse para os dois observar a chuva caindo, e ficaram em silencio, sem dizer uma palavra, você pensando nas palavras que Sofia tinha falado, se sentia sozinho perto dela e às vezes, para ser sincero muitas vezes ela não precisava falar nada, só a presença dela bastava. E vocês ficaram horas ali, sentados, observando a chuva cair, e não foi dita uma palavra e não era necessário dizer nada...”

JOTA"Ela me disse:-Olá."
O NARRADOR,

05 abril 2007

- Boa noite.

Essa foi a ultima coisa que ele sussurrou antes de partir.


JOTA "Poeta Nômade"
CAMINHOS DA MADRUGADA,

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