Respirei fundo aquele ar de savana de pedra em pleno verão, triste e desértica a plataforma de embarque, com suas chamadas para a saudade, com seu peculiar ar de coisas que ficam para trás, tudo que chega um dia parte, tudo que se ganha, um dia ou se doa ou se perde, eu me doava e me perdia naquela imensidão dos meus pensamentos vastos, que percorriam a extensão das minhas lembranças com a velocidade de sorrisos que me vinham no rosto. Nada extraordinário, porém tudo muito especial, cada detalhe cada gesto.
Olhei com um olhar analítico outro ônibus que partia, para um destino tão certo para ele, mas pensava com um impetuoso sorriso, “Quão incerto pode ser tal destino para mim.” certas horas chegava a me desencostar da parede como quem embarcaria em algum deles e eu ia, mas não sabia se aquele era o momento certo, mas adorava aquele gostinho, de decisão saber que eu podia entrar ali, enquanto isso pensava também, que se gostava mesmo do que estava fazendo e se queria mesmo estar nessa minha pequena cidade pacata.
Em certo ponto tomei minha decisão me desencostei da parede e suspirei comigo mesmo e pensei maktub.E se você está lendo essa crônica, saiba que ela foi escrita logo que cheguei da rodoviária, e também já sabe que não pequei nenhum ônibus com algum destino, talvez o seu destino, mas saiba, um dia não vai ser eu que vou estar esperando, alguma hora há do acaso nos pregar uma peça, e te fazer ficar ali na rodoviária, não esperando, mas algo superior te mantém ali porque está escrito, e porque você disse obrigado.
JOTA"Adios, madre"
Platônicos,
Olhei com um olhar analítico outro ônibus que partia, para um destino tão certo para ele, mas pensava com um impetuoso sorriso, “Quão incerto pode ser tal destino para mim.” certas horas chegava a me desencostar da parede como quem embarcaria em algum deles e eu ia, mas não sabia se aquele era o momento certo, mas adorava aquele gostinho, de decisão saber que eu podia entrar ali, enquanto isso pensava também, que se gostava mesmo do que estava fazendo e se queria mesmo estar nessa minha pequena cidade pacata.
Em certo ponto tomei minha decisão me desencostei da parede e suspirei comigo mesmo e pensei maktub.E se você está lendo essa crônica, saiba que ela foi escrita logo que cheguei da rodoviária, e também já sabe que não pequei nenhum ônibus com algum destino, talvez o seu destino, mas saiba, um dia não vai ser eu que vou estar esperando, alguma hora há do acaso nos pregar uma peça, e te fazer ficar ali na rodoviária, não esperando, mas algo superior te mantém ali porque está escrito, e porque você disse obrigado.
JOTA"Adios, madre"
Platônicos,