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Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

05 setembro 2009

Sinto saudades

Apenas isso poderia bastar, mas quem sou eu para falar menos sobre saudade.
Por que a saudade não cala, ela fala tudo que falta, e suspira o que ficou.
E da palavra, a lembrança e cada suspiro, uma leve dor.
Como fala quem ficou, como nunca sabemos se lembra quem foi.
Não sabe o porquê de não ir, e mesmo se fica, não está ali.
Saudade perigosa que só lembra coisa boa, tenho medo.
Se lembrar coisa ruim não é saudade, por isso saudade é mentirosa.
Mas não é falsa. Mesmo sendo boa, equilibra no aperto do peito.
Pede passagens e leva nossa viajem pra quem já viajou.

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