Aqui

Jaz

Ave César

Poema. (Imagem: Batman the Dark Knight)

Ambivalente

Poema. (Escultura: João Duarte)

Post

#116

Nocões de Viagens

Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

26 fevereiro 2007

RESSACA

Acordei de manhã com muita ressaca, uma garrafa de vodka do meu lado direito e uma linda mulher deitada sobre o meu braço esquerdo.Forcei a memória, mas não lembrei de nada que trouxessem ela e a garrafa para o meu quarto.

Mechi-me um pouco para acordá-la, fingi ainda estar dormindo, ela começou um desperta tranqüilo e descansado, então fechei meus olhos, a senti se aconchegando em meus braços sem dizer uma palavra, virou-se e beijou meus lábios inocentemente para me acordar, mascarando um segundo despertar retribui seu beijo a beijando também, em um beijo gostoso e intimo como uma manhã de domingo e ressaca.Então abri meus olhos e ela sorriu, passou a mão pelo meu peito e me beijou novamente, nós fizemos amor, simplesmente amor um amor desconhecido, um amor com gosto de uma manhã de domingo e ressaca.

Quando terminamos, eu virei para o lado e peguei um cigarro, ela levantou e começou a se trocar acendi meu cigarro e ela pegou para ela, então acendi outro, ela veio até meu ouvido e sussurrou:
-Eu te amo!E foi embora.

Mas tarde procurei entre os vestígios alguma pista dela, perguntei para meus amigos e ninguém sabia de nada, ela não tinha deixado nada alem da lembrança para traz e eu nunca mais encontrei meu eu te amo!


JOTA “Bicho-BéBe”
PLATONICOS,

16 fevereiro 2007

OPINIÃO

Olhares são olhares, sorrisos são sorrisos, beijos são beijos, caricias são caricias quando falamos de namorados, mas quando não se trata de pessoas tão bem resolvidas em questão de relacionamentos à confusão é certa, se perde entre rostos e entrepostos de desejos, jogados como migalhas para que lhe fornece um pouco de afeto.
Eu, para infelicidade e ventura não sou bem resolvido como um lindo casal de pombinhos, me sinto mais à vontade sendo livre e sem rumo, apenas voando sem destino, mas nunca saindo do meu caminho.Às vezes me considero gênio, mas com essa década que passou, e eu não construí ou criei algo de extraordinário, me vejo sentado no sofá pensando coisas banais sobre um trabalho que não me levará a lugar nenhum, então humana que sou, para esquecer de tal angustia me socializo com gênios fracassados, mas trabalhadores bem sucedidos, vagando entre o mudo de idéias e pensamentos livres, construindo hipóteses de nossas conquistas imaginarias no futuro, até chegarmos à nostálgica utopia de um sonho, normalmente reunidos em um café ou barzinho de esquina.
Tão mal resolvida que sou, olho para o outro lado da mesa e vejo alguém muitas vezes do sexo oposto, sorrio um beijo, e ele sentada ali, ao meu oposto, pela concordância de pensamentos, acaricia um olhar, eu beijo uma caricia, e ela beija meu sorriso, sorrio uma caricia, recebo o olhar de um beijo, e acaricio seu sorriso e depois de uma confusão de flertes, nos perdemos pela primeira vez em olhar e olhar, fica um silencio e um dos dois, o mais encabulado e fraco para sustentar o olhar, sorri e volta para o assunto. Ninguém tem coragem para levantar mostrar um sorriso e ganhar um sorriso, jogar tudo para o alto, dar a volta na mesa, e ariscar um beijo e talvez receber um beijo, e é por isso que estamos sentados, não somos gênios.



Eu acabei de ler esse texto me levantei da mesa, e os olhos dela me acompanharam eu estendi o braço e para devolver-lhe o texto, mostrei um sorriso e ganhei outro sorriso, dei a volta e arrisquei um beijo e tomei um tapa.


Então ela disse:
-Eu pedi para você me dizer se estava bem escrito, se você sente isso, não foi uma indireta!

Eu me recompus e disse:
-Está bem escrito, mas eu não estou sentado, e não sinto mais isso. E arrisquei outro sorriso e ela sorriu, então arrisquei outro beijo e ela me beijou.

JOTA "Contador de Boas Histórias"
PLATONICOS, .

11 fevereiro 2007

Ode Meu Ódio

Sabedoria dos altos montes,
Guardadas por virtuosos monges.
Nos dias de hoje são jogadas,
Em letras de musicas,
Vulgarmente consideradas banais.

Todo mundo quer saber segredos.
Secretos pela ignorância popular.
Se escondendo apenas no obvio.
Na obscenidade da verdade,
Cegos.

Até meu amor já caiu no passado.
Pateticamente virou um drama barato.
Escrito como apenas mais uma novela,
Mal interpretada por atores novatos.
Egoístas.

Quem sabe da minha dor além de mim?
Quem conhece meu drama melhor que eu?
Quem mais beijou teus lábios com os meus?
Quem juntando nos dois foi apenas um?
Quem?

Mostrarei-te dois centros do universo,
Apenas quando me olhar no espelho.
E farei de ti a coisa mais importante,
Quando se juntar a mim nas dores,
Quando debochar de mim nos amores.


Cegos e egoístas.Quem?
Eu, apenas eu.


JOTA "Bicho-Sincero"
O-DE SEMPRE,

SAUDADE COTIDIANA

Mais uma vez o carrasco da solidão vem me acordar pela manhã, e ela sádica como sempre, me tortura com as coisas que você deixou para traz.

Ainda não tive coragem, nem forças ¹, para limpar as lembranças que você deixou espalhadas pela minha casa, como aquela camisa social jogada ao lado da porta do banheiro, que eu odeio e que, ficava tão bem sobre o seu corpo pela manhã.

É quando acordávamos, a cada manhã você parecia estar mais linda, eu preparava algo para comermos, sabendo que ao final do café da manhã você sempre corria para dentro do banheiro, ligava o chuveiro e jogava essa camisa na frente da porta.Aquilo sempre me arrancava um sorriso e como um susto, me acordava de verdade ².

E lá estava aquela camisa, jogada bruscamente por mim, diante dá tentativa falha de usá-la certa manhã, nunca ficaria tão bem em mim.

Essa louça pra ser lavada, me lembro também que eu sentava naquele banco de madeira, colocava meu caderno sobre o balcão de mármore da cozinha e começa a escrever uma poesia, me inspirando naquela cena cotidiana de você magicamente fazendo os ingredientes do almoço se transformarem em uma ótima refeição e fazendo toda a louça desaparecer ³.
Ainda poderia falar do monte de roupas sujas, os moveis empoleirados ou até mesmo do resto da casa estando totalmente um caos, mas ai caro leitor, ou principalmente leitora, você acharia que só sinto falta de alguém pra fazer o serviço doméstico, talvez, mas você também sentiria se tivesse que fazer faxina no final de semana.

Pequenas notas

1.Talvez seja a simples preguiça de fazer um trabalho que não estou acostumado.

2.Podia se isso que me acordava, mas cm certeza aquela corrida que eu dava em direção do banheiro já um pouco ansioso para beijá-la.

3.Nem sempre ela acertava na comida, mas a louça essa sim, ela sabia como lavar.


JOTA "Bicho-Preguiça"
PLATONICOS,

10 fevereiro 2007

PENSAMENTO I

É, eu queria contar uma linda historia, mas não lembro o começo!
Porque tudo que começa sempre acaba e se acaba não é uma linda historia.

JOTA "Contador de Tristes Historias"
CADERNO JOTA,

Amor De Verão

Ela tinha um pequeno traço de donzela
Os olhos claros, boca suave singela.
Pediu-me a mão numa taverna
Para casarmos com ondas nas canelas


Fez uma pausa pro suspiro intenso
Embalou-me no cabelo ao relento
Guiou meus braços por pensamento
E me persuadiu com o silencio


Viajamos pelos ventos para o leste
Pousei na areia como um mestre
Nos meus braços do azul celeste
Ela desceu com a brisa silvestre

Beijou-me nos lábios docemente
E pisou na areia suavemente
Puxou-me para o mar timidamente
Dançando eu e ela somente


Uma onda banhou meu corpo
Arrepiou minha nuca, molhou meu rosto.
Batizou-me como louco
E nos casou com sátiro gosto


Amanheci na areia com ela ao lado
Traço de donzela, sorriso encantado.
Um pedaço do céu, azul estrelado.
Vestido de pano e um amor de cigano.

JOTA "O Fingidor"
AS MIL POESIAS,

AMOR DE UMA NOITE

Ela colocou a cabeça sobre o meu ombro e suspirou, com o nariz um pouco abaixo da gola, da minha camisa de micro fibra branca, eu senti aquele ar quente escorregar sobre o meu peito, uma de suas mãoS circulou minha cintura e a outra se encontrou com a minha entrelaçando em meus dedos, um leve cheiro de bebida, uma leve pitada de desejo inclinei-me para traz no banco do carro e sua cabeça parou sobre o meu peito, aquele abraço estava tão aconchegante que eu podia facilmente esquecer de qualquer problema, levei minha mão direita até sua cabeça e acariciei sua franja para traz da sua orelha, e puxei-a para mais perto com a mão entrelaçada na dela.Ela jogou o joelho por cima da minha perna deitando de lado, e voltou o rosto para o meu pescoço, respirando dramática e profundamente, senti levemente seus lábios escorrerem pelo meu pescoço, aquilo com certeza inquietava meus instintos, e param num beijo tão real quanto um sonho, que sem os lábios se tocarem a alma já está em êxtase, e como se os anjos tocassem uma fina melodia de harpas e flautas, ela dormiu nos meus braços.

Com um sutil jogo de corpo a deitei no banco com a cabeça apoiada na minha coxa e comecei a acariciar seu rosto que lembrava uma manhã de inverno, agora meio corado, acho que pelo efeito do vinho, se punha numa feição de tranqüilidade que aliviava minha alma.

Abri a porta do carro e acendi um cigarro, meus amigos mais que irmãos ainda conversavam e davam risada, brincando e se divertindo apenas com um copo na mão e alguns com um cigarro na outra, e um ou outro tinha a namorada sentada no colo ou encostada ao lado, e também participava da conversa.

E o meu poeta amigo olhou de longe e sorrio para mim enquanto conversava com um fragmento de inspiração, e como eu quis dizer para ele mais estava longe demais, um lindo fragmento de inspiração.O que estava deitado no meu colo e o que ele conversava. Sem duvida tínhamos um ótimo gosto.

Às vezes me pergunto se é possível amar por apenas alguns minutos, ou menos, segundos, pois naquele momento eu acariciava o rosto dela, e eu amava-a, como ninguém jamais amou, mais sabia que era apenas um sonho, eu fiquei observando e saboreando meu amor singelo até a hora de ir embora, quando ela acordou e a deixamos em sua casa, que se despediu de mim com um beijo no rosto, nada de mais.

No dia seguinte a única coisa que tinha me acompanhado do dia anterior era o vazio, a saudade das besteiras que fizemos a noite, e quando passou algumas horas lá estava eu novamente observando meus amigos mais que irmãos. Mais hoje ela não estava, dei outro gole no meu vinho, e um trago no meu cigarro, olhei para meu poeta amigo e ele sorriu também sozinho, e uma revolta de tons polifônicos me chamou a atenção vindo do meu bolso, rápida e sutil. Uma mensagem, abri não muito ansioso, era ela perguntando, o que eu ia fazer naquela noite que ela estava sozinha, fechei o celular e devolvi-o ao bolso. Todos olhavam para mim que estava com um sorriso triste e um pouco indiferente no rosto também já corado. Ergui meu copo e falei em alto e bom tom:
-Um Brinde aos amigos aqui presentes, ao vinho para que nunca acabe e aos amores de uma noite, que eu também poeta, amarei eternamente.

JOTA “O outro"
PLATONICOS,

COVA NO ASFALTO

Caminhar, sozinho, à noite, é o momento em que você expulsa e invoca todos os seus demônios, cada passo parece que ecoa no deserto das ruas entre o pendor dos prédios e casas.Às vezes um cachorro late fazendo começar um motim de latidos por vários quarteirões, mas eles logo se cansam diante da indiferença do caminhante.

Virei uma rua um pouco inclinada, com seu horizonte tampado por galhos das arvores e a escuridão densa e fria da noite, algumas folhas fanfarronam atrás de mim, empurradas por uma brisa que não me alcançará, me fazendo ter a impressão que estava sendo seguido, olhei para trás, mesmo sabendo do que se tratava, sem parar a caminhada.

Perdi-me levemente dos meus sentidos, sentido uma realidade onde não havia distancia. Pensei ter ouvido o choro de uma criança e vários murmúrios dentro do silencio absoluto. E engolindo em seco, involuntariamente, sabia que estava invocando meus demônios, notei que involuntariamente estava segurando meu colar “das Perdas”, com a mão sobre o peito. Uma simples corrente com lembranças penduradas, a maior peça era uma plaqueta da Harley Davison e outras diversas outras pequenas, entre elas três alianças antigas, é a partida de um amigo e três amores. Eu sempre amenizava isso com uma longa caminhada de madrugada, mas agora, o barulho dos meus passos ficava cada vez mais alto em meio a silencio absoluto, apesar das batidas do meu coração ainda serem nitidamente audíveis.

Eu andava provavelmente com aquela cara preparada para ver algo estranho, uma mistura de medo e indignação que nunca se concretizava, quando avistei um vulto no meio do asfalto ainda muito longe para eu ter certeza do que estava vendo, quando foquei meus olhos, parecia uma com uma mulher de vestido marrom, totalmente em fiapos, e sua cabeça se mexia sendo jogada de um ombro para o outro.

Minhas pernas enfraqueceram, mas não pararam, meu coração disparou, a palma da minha mão antes seca por falta de umidade suava que até escorria para entre os meus dedos e minhas pernas não paravam, e eu chegando cada vez mais próximo, que até já podia imaginar sua feição, uma mulher já de meia idade esquelética olhar profundo e indiferente centrados nos meus, talvez um pouco embaçados, como se a visão já não fosse mais a mesma e ainda jogando a cabeça de um ombro para o outro como um relógio velho de ponta cabeça, e as minhas malditas pernas não paravam.

Certeza que já estava pálido e de boca aberta, mas algum instinto ainda mantinha minhas pernas bem tremulas a caminhar, talvez porque se eu parasse certamente sairia correndo na direção contraria mesmo vendo em filmes que era quase impossível fugir de fantasmas.

Tentei balbuciar um “Quem ta ai” mais não saiu nada e quando eu estava chegando um pouco mais perto, meus olhos desiludidos pela distancia, notei que era apenas um galho de uma arvore que colocaram dentro um buraco que se abriu no asfalto, ainda com algumas folhagens, para que os motoristas não passassem por cima. E mais uma peça pregada em quem muito imagina.


JOTA “Caminhante”
CAMINHOS DA MADRUGADA,

É CEDO OU TARDE.

Tique-Taque. É, todos estão dizendo que o mundo ta de cabeça pra baixo.Tique todo mundo ta vendo, que a imagem refletida no espelho tem uns quilos a mais. Taque, o regime não adiantou nada, as pessoas ainda falam mais do comem. Ding, realmente os filhos são iguais aos pais, Dong, e ainda chamam de rebeldes quem luta por uma causa.
O relógio não para! Tique-Taque, mas ainda acreditam que a critica resolve alguma coisa, Tique, palavras ditas em um segundo, esquecidas antes de dar um minuto. Taque.
Você já não lembra que o mundo ta de cabeça pra baixo, Ding Já até disseram que as decisões são tomadas abaixo da cintura. Dong, Cuidado homem que gosta de transar de ladinho tem uma bola maior que a outra. Ding Dong Pior quem não transa nem de ladinho, fica criando leis pra que obrigam o instinto.
Palmas, Já sou obrigado a usar cinto de segurança, Tique, e daqui a pouco vão estar multando a família de suicidas. Taque, o governo é tão bonzinho não quer que eu morra sem pagar o imposto de renda.

Mais palmas. Em Brasília já é proibido jogar R.P.G. e quando eu for preso, Ding vão estar dizendo, -Eu matei três pessoas; - Eu fui pego roubando um carro; -E você o que fez; Dong –Vou dizer que tava jogando R.P.G.! Ding Dong E ainda falam que as cadeias estão superlotadas. Esperai pode guardar um lugar pra mim.

Tique-Taque E depois que descobriram os genes, até ressaca é genética.
E esse sino da Torre que não para! Ding Dong, dose badaladas, se não estou indo dormir, estou saindo pra balada.


JOTA"Olhando do Relogio"
A TORRE MAIS ALTA,

DAQUI UM MÊS

Ele entrou no bar e evitou olhar para as mesas onde grupos de jovens se reuniam, sentou na frente do balcão daqueles que ele sempre achou legal, mais nunca conseguia ficar muito tempo ali porque começava sempre a chegar amigos e amigas, e o balcão ficava sempre pequeno para todo mundo.

Pediu sua caipirinha de saque, como fazia há muitos anos atrás, muitos anos atrás, esse era o problema, “muitos” a sua filosofia de vida era viver a extremo mais nunca chegar ao vicio, como o cigarro, fumou dos dezesseis anos aos vinte e três, ele estaria mentindo se dissesse para alguém que não tinha sido um obstáculo para de fumar, mais era isso que ele adora, obstáculos, aos vinte já tinha parado de beber, o máximo que fazia era tomar aquela caipirinha de saque, até agora apenas nas comemorações especiais como no casamento dos seus amigos, e nossa quantos amigos já tinham se casado nesse ultimo ano.
A caipirinha deslizou pelo balcão até a sua mão, empurrada pelo barman, ele levou a boca e deu um gole, se lembrou do ultimo casamento onde todos estavam com as suas esposas e ele com uma mulher que tinha conhecido em um evento cultural há um mês, ela era linda, mas parecia irônico ele conhecê-la naquele evento, pois a ultima coisa que ela tinha é cultura. Deu um sorriso e tomou outro gole, às vezes tudo que procuramos esta num par de coxas.
Naquele dia seu amigo lhe falou “Aquele tempo velho já passou”, e quando ele se olhava no espelho tudo que via era um velho chegando. As lembranças, lembrou-se que o poeta, o que tinha se casado primeiro sempre falava “beber sem companhia e amar sem esperança”, e tomou outro gole, mas ele também foi o primeiro a se separar e logo em seguida se casar de novo, e assim por diante. Mas ele e aquele copo no balcão, realmente parecia que ele estava amando sem esperança, e não era isso que ele queria, afinal ele não estava amando e estava com esperança, olhou em volta e avistou uma linda mulher do outro lado do bar sentada com um casal, ela tinha o cabelo ruivo e pele clara, realmente o tipo de mulher que fazia o seu tipo. Pensou por alguns instantes que era coincidência, mas ele não acreditava nisso, viu um grupo de jovens sentados em uma mesa a alguns metros dela. Olhando e comentando, mas nenhum tinha coragem para chegar e oferecer-lhe um “Drink”, afinal pela cara dela estava odiando ficar ali segurando vela, mas isso era o bom da velhice, a experiência, ele era o único que podia salvá-la, lá estava o desafio, o obstáculo.

Esperou até seus olhos se cruzarem e ela sorriu, esse era o sinal se levantou e caminhou até a mesa, ofereceu uma bebida a ela, e ela aceitou, os dois se sentaram no bar e ele olhou e pensou: “-Que belo par de coxas”.Afinal tinha um casamento daqui um mês.


JOTA “Amante de caipirinha de saque”
PLATONICOS,

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More