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Jaz

Ave César

Poema. (Imagem: Batman the Dark Knight)

Ambivalente

Poema. (Escultura: João Duarte)

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#116

Nocões de Viagens

Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

21 dezembro 2008

Vinte e Um Pinheiros



-Quem tomou meu vinho que estava na geladeira? A casa fica em silencio. Não o silencio dos inocentes e sim aquele total silencio dos ausentes, não tem nimguém em casa.
Domingo de manhã, na verdade domingo de tarde. Estou atrasado.

Tomo um copo de aguá e vou me vestir, de frente ao espelho penso sobre essas questões natalinas de vespera, eu gosto do natal, não gosto de ter que gostar, mas no fundo realmente gosto, passo o ano todo comemorando a vida, o nascimento, a morte e o renascimento, que quando todos param para comemorar, parece que não estou comemorando, eu vivo assim, não sei se existe uma formula para dar mais risadas ter o famoso espirito natalino e comemorar, mas se existe eu já aprendi e esqueci de fazer isso só no dia 25.

Logo abro um sorriso. E compatilho apenas com o meu reflexo.

Jota Reis, esse "Reis" tem uma ligação particular com o natal, herdei do meu pai que ganhou por causa do dia de Reis, quando os Reis magos Belchior, Gaspar e Baltazar após ter trazidos seus presentes aquela pequena criança retornarão no dia 6 de janeiro, ficou então a tradição de só tirar os enfeites nesse dia, e para a felicidade das crianças ainda lembro de uma velha tradição de colocar os sapatos nas janelas cheios de capim, para que os camelos dos reis magos se alimentassem antes da partida, então no dia 7 de janeiro aqueles sapatos estavam cheios de doces, deixados como agradecimento por dar de comer ao seus camelos.Sou contra todos as tradições que viram lei.

Então nesse meu feliz natal que dezejo a vocês, espero que seja para cultivar a tradição da imaginação e principalmente a tradição mais velha do ser humano, a tradição de sonhar.

Um Feliz Natal a Todos.

17 dezembro 2008

Eclipse á Luz de Velas

Ouçam todos, amanhã acontecerá um eclipse

Uma lua ofuscará um sol, em tom de lá maior

Natural, e indiferente a sua vontade


Ouçam todos amanhã será o encontro

De dois pontos opostos, em tom de resposta

Um plural, expressando sua singularidade


Amanhã ouçam todos, o silencio do apreciar

A vontade de calar, o canto do reencontro

O coral, harmonioso em recanto


Ouçam, silencio e apenas silencio


JOTA "Calado"

PROFECIAS,

16 dezembro 2008

Prêmio Dardos

Fui presenteado pelo blog barzinho com o Prêmio Dardos
Muitos Agradecimentos a Giovana Vicenzi por escolher o meu caderno.
http://blogdobarzinho.blogspot.com/


Gostaria de passar a minha lista com apenas 10 blogs que ando lendo ou já li e considerei excelente.

http://krypta3.blogspot.com/

http://meninadebaunilha.blogspot.com/

http://danificando.blogspot.com/

http://wwwconfeitaria.blogspot.com/

http://rozaoleite.blogspot.com/

http://klimtonianos.blogspot.com/

http://lluaraq.blogspot.com/

http://seu-guei.blogspot.com/

http://celylua.blogspot.com/

Quem quiser continuar a brincadeira deve linkar o caderno jota, copiar o selo e repassar para mais 15 blogs, meu conhecimento de blogs não foi grande o sulficiente para colocar 15 blogs aqui, mas esses 10 valem a pena serem confiridos.

Abraços a Todos, Poeta Jota.

14 dezembro 2008

O Tempo Do Amanhecer

O tempo do amanhecer, calmo e sonolento.

Como um soneto de rimas leves sensuais

Todos dormem na calma da penitencia noturna

E a luz deságua por entre as brumas


Uma garrafa vazia um maço sem nada

O rock’ll roll clássico uruguaio ainda toca

Cabalístico, assuntos ocultos jogados na mesa

Duas trocas de roupas jogadas pelo chão


Levanto apenas para um copo de água

E ao passar dá dormência pulsante em mim

Uma gama enorme de sensações nostálgicas

Toma conta do quarto já ha meia luz natural


Goles de água com um sorriso nos lábios

E volto para o meu lugar à cama

Com o brilho noturno no olhar
Espero o tempo do amanhecer acabar.



JOTA "Sentindo"
Caminhos Da Madrugada,

12 dezembro 2008

Apresentação Dia 13/12/08

Duas Horas Com Os Klimts

Apresentação: Musica, Textos e Poesia.
Duração: Duas Horas
Horário: 20:00 ás 22:00
Local: Restaurante Comida Arte & Cia

Endereço:
Atibaia, Alvinópolis



Entrada: 20 Reais
(Vinho a Vontade e Couver)

Obs: O lugar é pequeno então só cabem 30 pessoas então fora o pessoal que está na lista que confirmou a presença seria bom os que não confirmaram chegassem cedo o restaurante abre as 18:00.

05 dezembro 2008

Vinho-Tinto

Não vejo em seus olhos
Tantas coisas que antes refletiam
E tão sobriamente estavam lá
Me mostrando portas, campos, luz e escuridão
Agora, não vejo o reflexo do amor
Num líquido escuro, fundo, denso, gelado
Que não me passa nada além da cor
E é assim tão cru e tão cruel
Simplesmente se foi o pudor
Mas não ligo, não estou ouvindo
As palavras que lhe jorram da boca
- A mesma boca!, antes doce
E o ato de jorrar, como o sangue
Simplesmente por prazer, sem sentido
- Não significam nada, nem me tocam
Não olho em seus olhos, e não me faz falta
Não me vejo refletida, e é opaco
É duro, calado, vidrado
Já não é nada, além do passado

Gabriela Dell'Aquila "Grande Amiga"
Poemas para serem Relidos,

29 novembro 2008

Mutantes Depois Raul.

Te desejo no som calado

No intimo do meu quarto

Sentada ao lado no carro

Nosso rotineiro colapso


Quem levou minhas chaves que estavam em cima da mesa,

Obrigado, eu não preciso mais delas

Quem roubou meu suspiro, no meio do meu rigoroso inverno

Devolva me porque já é verão e tenho necessidades de suspirar


*Silencio.
Por que o Raul parou.


Te calo ao som do desejo

No quarto do meu intimo

No carro sem lado de sentar

Nesse colapso sem rotina


*Aplausos.

Viajei no disco dos Mutantes.


Só se eu não tivesse como entrar em casa hoje pra ficar aqui.

Posso deixar minhas chave aqui em cima

Eu trabalho amanhã então me dá mais um gole do vinho.

Só teus lábios me fazem suspirar de necessidade.


Teu colo sonda meu desejo.

Teu intimo solto no meu quarto.

No saudosismo do lugar ao lado.

Minha rotina sem colapsos.



JOTA "Ainda no Som dos Mutantes"

PERDI MINHA CHAVE,

26 novembro 2008

O Novo Ponto da Gramática.

Qual é o ponto, que liga nossos olhos

Que fixa nossa boca, no juntar de lábios

Que se derrete na minha pele, no meu toque

Fazendo o corpo tremer como em fogo frio


Furando a madrugada no som do arrepio

Arrebentando o tempo de descanso,

Quebrando algumas velhas leis,

Mostrando dois corpos num mesmo espaço.


Qual é o ponto para equilibrar nosso desejo

Onde está a balança enferrujada que pesa

Duas forças que crescem bruscamente no riso

Qual juiz condena o mal que acha que foi certo


Onde se tem o único exagero que não faz mal

Cadê os pontos da gramática que presenteava sua voz

Com ênfases silábicas arrastadas porém fortes

O ponto do sotaque paulista nesses "ein"


Esse "i" já não tem ponto

Pingo, reponto ou desaponto.


JOTA "Pondo Ponto"

PAULISTANAS,

04 novembro 2008

Resposta

Que graça que há
em desvendar os mistériso da vida,
Quando o homem descobrir isso,
Já não terá graça viver.

Todos faram a mesma coisa,
Não mudará nada,
Quando desvendarem a vida.
Só que saberam, o porque de fazerem.

E ainda olho aqueles tentando devendar o amor,
Sendo esse, um dos mistério, para que saber,
Ah, por favor alguém com os sentidos mais apurados,
Ouça o meu grito, Basta viver, Basta amar.

Não tentem controlar aquilo que segue seu curso,
Não tentem manipular aquilo que não questiona.
Deixe-me viver sem interrupções,
Deixe-me viver como o vento.

Sem filosofias de "por que".
Na sabedoria de apenas fazer,
as pás do moinho dá vida girar,
desfragmentando sentimentos

Num saber intuitivo,
Com a graça de viver.

JOTA "Viva,Viva,Viva"
Faz graça e me beija.

31 outubro 2008

Além

Ultimamente tenho vontade de falar algo para você, alguma coisa que preencha todo esse vazio, algo que faça as coisas serem simples, que faça o passado dos nossos erros desaparecer, que o futuro vire uma certeza de sucesso por estarmos juntos, algo romantico mas moderno, algo simples e sincero, parei:
Não quero dizer um "Eu Te Amo", você já sabe disso, e não que isso tenha perdido seu valor , mas nós sempre buscamos algo além do amor homem e mulher, e alcançamos.
E tudo que estou pensando se resume a nós, não vai além nem veio de nenhum lugar, apenas está aqui e agora, nos seus labios, nos traços, no seu suspiro, na sua aura, e na minha compartinhando, o mais proximo do que sinto traduzindo em palavras, acho que seria "Quero estar apenas em você" quando a minha consciencia adormecer, quando a vida se resumir na minha morte, quero me tornar completo por me juntar a você, não quero a divisão, quero uma união, não quero me multiplicar, quero ficar apenas simplificado em você.

11 outubro 2008

Melodia

Uma melodia, tem toda a verdade do mundo
Corre como o tempo, passa e deixa lembrança
começa e termina como a vida,
Tem sentimentos como nós
E muitos dos nossos sentimentos.
Tem um sentido não claro nem especifico,
Corre no sentido que vive, e também não sabe porque.

Vai de nota em nota, ou muitas de uma vez.
Se quebra no contra tempo, mas não perde o pique.

Ela me salva da solidão, mas não acaba com ela.
Em tempo confusos só ela faz sentido.

Pessoas querem uma dica.
Tenham o mesmo sentido.

JOTA "Reis"
Iniciando Um novo projeto,

20 agosto 2008

O Que Não Te Mata Você Nem Nota.

Em um dia ensolarado, eu andava pela rua dessa pacata cidade, quando fui acertado por um raio, cai no chão estatelado, tremendo, todo meu corpo formigava, mas não pequenas formigas sauvas e sim grandes carnivoras africanas, diante de tanto terror, não conseguia fazer nada apenas ficar parado, estatelado, no chão esperando que alguém me ajudasse, não foi surpresa quando ningém veio em meu auxílio, ultimamente ninguém tem me ajudado bastante, então me recompus, deixei de lado toda a burocracia dos hospitais, e continuei seguindo meu caminho, ah, logo depois apreciei novamente aquele lindo céu azul, sem seguer uma nuvem.

JOTA "Reações humanas"
Introdução As Nuvens,

01 maio 2008

Jornadas em cima da Cama

Papilas devoram pupilas
Puoso ou rasante
Do porque de voce
Entre os opostos
As linguas e o gosto
O mesmo rostos do lado
O cheiro, sentido do vento
E eh bom chamar o mar
Sinuosos desejos
Devegar Devagar
Eh o saber, o carro velho
Belo e sincero
Vigor transparente o diamante
Tudo eh como se sentir bem
No suor de amante
Entre o eu te amo tambem
Parceiros do crime, desorganizado
Paredes testemunham contra mim
A cama desarrumada, ao lado vazo
E o cobertor de cetim.

JOTA "Oque naum cabe na minha mao"
*Tecla de acento quebrada.*

25 abril 2008

Essa é nova.

Ah de lembrar menina
de nossas trocas de olhares
sem nenhum pesares
lembrava, suspirava, sumia

Sofria calada, na vontade negada.
Sábia solene, tudo passará.

Ah de lembrar menina
Do caminho da chuva.
das tardes nuas de suor.
Vagas, paredes elevadas.

21 abril 2008

Bola7, Caçapadocanto.

Eu olhava atentamente suas jogada leves quase que empurrando as bolas, ele falava sempre para mim não se apoiar no taco, poderia danifica-lo, e eu sempre me pegava segurando sua ponta e levente descansando o peso dos meus braços sobre a madeira em riste, desfaço o apoio para não ter que escutar mais do mesmo, dou um gole da cerveja e o ultimo trago no cigarro, minha vez.
Então falo ja me arqueando sobre a mesa:
-Olhe o centro da bola, em seguida onde quer acerta, seu corpo vai posicionar o taco quase que imvoluntariamente, segure firme para poder bater e voltar, e por ultimo olhe o resto da mesa, para saber onde a bola branca vai parar mas tento não movimentar minha mão.
E em uma tacada rapida quase que impercepitivel a velocidade da bola parece ser muito superior ao esforço, a caçapa grita em um estralo e resta apenas a branca e bolas pares na mesa.
-Simples assim, é só mirar, bater, e torcer.

03 março 2008

O País que Acredita.

O sol nasce todo dia porque o Pais acredita.
As mulheres são lindas porque o Pais acredita.
O sorriso é malandro porque povo acredita.
E povo é feliz porque o povo acredita.

Quando ninguém é um dos últimos que acreditam.
Nós sem ninguém acreditamos, nos últimos.
Nós festejamos desfechos de nós como carnaval.
Só aqui acreditamos em Cristo, Buda, Alcorão e Kardec.

Só aqui distantes devaneios parecem tangíveis.

Jota "Noite sem sonho, é noite sem sono"


01 março 2008

Não suplicarei, e nada me intimidará.

"Estou eu aqui, nas entranhas dessa grande metrópole, cansado e falho na vontade, olhando como sempre, um observador atento as minúcias da alma.
As minúcias dos seus gestos e seus olhares, que muitas vezes fingem não ver, nem sentir.
Horrendo a indiferença, como se não fosse nada, como se não fôssemos nada."

Jota "A Menina do Coração de Pedra"

Desde que voltei de São paulo, virtuosas crises de amor me rebateram, hoje já com a saúde debilitada, de nada vale a virtude recatada comparada a volúpia libertina.
Nos casos do coração minha pior derrota foi não te ver lutar, entretanto tais atitudes selam um futuro de rencontros cheios de ficção com ausência de culpa, já construindo nas infantilidades do presente.

Jota "A Menina na Arvore de Pedra"

24 fevereiro 2008

Eu Te Amo.

Meu amor eu te amo.
Eu também te amo.
Querida, você sabe que te amo.
Eu sei que você me ama.

Amor, isso é o que sinto por você.
A verdade é que te amo.
Eu amo mesmo, e dái ?
Simplesmente te amo.

E os versos repetem infinitas vezes.
Há de haver mais pezares nesses dizeres.

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