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Ave César

Poema. (Imagem: Batman the Dark Knight)

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Poema. (Escultura: João Duarte)

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#116

Nocões de Viagens

Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

28 maio 2007

Devaneios Públicos

Devaneio n° 467

Acho que vou começar a postar alguns devaneios no meu blog, torna as coisas um pouco mais reais, não gosto muito que leiam meus devaneios mais faço uma forcinha talvez alguém goste, talvez não.
*Mas espero que não se incomodem por eu ter que pular alguns, coisas muito pessoais.

Devaneio n° 468

Me espera que eu já vou chegar para abrir o restaurante, no horizonte nublado do tempo gelado cada dia e cada passo me faz lembrar o que é viver, não sei ao certo o porque, nem muito menos o que escrever, já disse tantas palavras em devaneio que hoje, não tenho nada para devanear, nada para sentir, e tudo para esperar e lembrar, as vezes a vida anda em passos de formiga, sem a certeza de ser o caminho certo, sinceramente me faz ter vontade de largar tudo e fugir para uma praia, onde a só exista duas estações a primavera e o verão, corre comigo por que em alta velocidade não importa o caminho, canta comigo, quem sabe alguma musica do Cidade Negra ou talvez Elis Regina, só para o tempo passar mais rápido e diz meu amigo vamos tomar uma cerveja e rir um pouco mais, porque no fim das contas não importa o que façamos, somos jovens, e apenas vivemos, talvez importe os 10%, o custo baixo a se pagar no pedágio para lugar nenhum.

Devaneio n° 469

A chuva me dá muita vontade de não ter vontade de fazer nada, principalmente em dias de frio, acho que a preguiça é filha do inverno.

Devaneio n° 470

Se uma vez por dia alguém me dissesse o que realmente quer comigo, eu seria a pessoa mais feliz do mundo, mas às vezes nem as pessoas ao me redor sabem o que querem de mim, me sinto uma incógnita a ser desvendada, por não querer nada e não fazer nada.Talvez seja uma incógnita para mim mesmo.

Devaneio n° 471

Nunca é o mesmo caminho, por mais que você queira, já acho até que é natural as pessoas partirem, às vezes tenho saudades das que acabaram de chegar, sabendo o futuro obvio.

Assim ela abriu o guarda-chuva florido em tom de amarelo, pensei por alguns segundo que falta vai me fazer essa menina com dreds, engraçado como as despedidas mais difíceis sempre acontecem em dias chuvosos, tudo chora, todos choram e eu permaneci natural, já foram tantas despedidas, tantos adeuses, que doei todas as minhas lagrimas pro céu, é tanta falta que levo no peito e tantas lagrimas em meus ombros que já não sei mais chorar.Desculpe-me, mas sei que foi certa a decisão, não que fosse a coisa certa mais foi a que ela queria fazer.

Confesso no fundo senti certa admiração, não se tinha coragem de fazer o mesmo não sei se conseguiria largar tudo e fugir para uma praia onde prefiro acreditar que só exista duas estações, a primavera e o verão.

Anjo de Ébano


Sou ninguém, como vento.
Sou da terra o sofrimento
Mesmo sendo assim
Pertenço somente a mim

Sou o depois, tempos que não chegaram.
Sou o amanhã, a vida de manhã.
Tenho o tempo nas mãos
E saudade do futuro no coração

Tenho coisas tão simples
Alegria, vida e viajem.
E tão complexas
Amor, vaidade e verdades.

Perdoa-me com humildade
Vem comigo para essa viajem
Põe o pé a frente e faz drama
Ou para e fica sem cena

Sou tudo que você quer ter
Sou tudo que não pode ser obtido
A simplicidade de nascer
O trabalho como lazer


Sou um anjo
Sou um anjo perdido
Diz-me o caminho do paraíso.


JOTA “Vôo rasteiro”
Caminhos da madrugada,

05 maio 2007

Andei Pensando


Sabe andei pensando.Pensamentos de domingo.
Pensamentos preguiçosos que se arrastavam para o sofá.
Mas eu andava como num sábado qualquer.
Andei pensando em algo para fazer.Ás vezes em você.

Sabe parei. Não de pensar, mas de andar.
Parei e encostei-me em uma parede qualquer.
Não como se estivesse adiantado, simplesmente parado.
E a parede tinha cor de segunda feira.Nem pensei.

Sabe passei por uma velhinha, um cachorro de rua e amigos.
E nem sei ao certo que dia era, mas pensava que era sexta-feira.
Pensava nas metafísicas de se andar e pensar.
Fiquei com vontade de comer chocolates, dizem que á metafísica nisso.


E olhei para uma flor, que era apenas flor.
E para a cor que era tudo menos aquela cor.
Olhei, me vi e eu era tudo menos terça-feira.
Fiquei tão triste como se estivesse de ressaca, e nem bebia.

Sei que você já até pode imaginar, se fosse quarta...
Mas sai daquele muro e entrei em casa como toda quinta.
E tudo na semana se resumia a pensamentos preguiçosos na frente da TV.
E até agora nem sei ao certo que dia é, acho que já é amanhã.

JOTA “ah muita metafísica”
Caminhos da madrugada,

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