Rugas natalinas
A crueldade por trás do inocente
Que justifica o ato de sobrevivência
Os dentes que me mostra
São os mesmos que me mordem
Meu presente de Natal
Eu tenho medo de desembrulhar
Sigo sangrando a punhalada
Dançando no risco da faca
Perdoando meus erros
E ao outros que não julgo
Não tenho o que perdoar.