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Poema. (Escultura: João Duarte)

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#116

Nocões de Viagens

Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

29 novembro 2008

Mutantes Depois Raul.

Te desejo no som calado

No intimo do meu quarto

Sentada ao lado no carro

Nosso rotineiro colapso


Quem levou minhas chaves que estavam em cima da mesa,

Obrigado, eu não preciso mais delas

Quem roubou meu suspiro, no meio do meu rigoroso inverno

Devolva me porque já é verão e tenho necessidades de suspirar


*Silencio.
Por que o Raul parou.


Te calo ao som do desejo

No quarto do meu intimo

No carro sem lado de sentar

Nesse colapso sem rotina


*Aplausos.

Viajei no disco dos Mutantes.


Só se eu não tivesse como entrar em casa hoje pra ficar aqui.

Posso deixar minhas chave aqui em cima

Eu trabalho amanhã então me dá mais um gole do vinho.

Só teus lábios me fazem suspirar de necessidade.


Teu colo sonda meu desejo.

Teu intimo solto no meu quarto.

No saudosismo do lugar ao lado.

Minha rotina sem colapsos.



JOTA "Ainda no Som dos Mutantes"

PERDI MINHA CHAVE,

26 novembro 2008

O Novo Ponto da Gramática.

Qual é o ponto, que liga nossos olhos

Que fixa nossa boca, no juntar de lábios

Que se derrete na minha pele, no meu toque

Fazendo o corpo tremer como em fogo frio


Furando a madrugada no som do arrepio

Arrebentando o tempo de descanso,

Quebrando algumas velhas leis,

Mostrando dois corpos num mesmo espaço.


Qual é o ponto para equilibrar nosso desejo

Onde está a balança enferrujada que pesa

Duas forças que crescem bruscamente no riso

Qual juiz condena o mal que acha que foi certo


Onde se tem o único exagero que não faz mal

Cadê os pontos da gramática que presenteava sua voz

Com ênfases silábicas arrastadas porém fortes

O ponto do sotaque paulista nesses "ein"


Esse "i" já não tem ponto

Pingo, reponto ou desaponto.


JOTA "Pondo Ponto"

PAULISTANAS,

04 novembro 2008

Resposta

Que graça que há
em desvendar os mistériso da vida,
Quando o homem descobrir isso,
Já não terá graça viver.

Todos faram a mesma coisa,
Não mudará nada,
Quando desvendarem a vida.
Só que saberam, o porque de fazerem.

E ainda olho aqueles tentando devendar o amor,
Sendo esse, um dos mistério, para que saber,
Ah, por favor alguém com os sentidos mais apurados,
Ouça o meu grito, Basta viver, Basta amar.

Não tentem controlar aquilo que segue seu curso,
Não tentem manipular aquilo que não questiona.
Deixe-me viver sem interrupções,
Deixe-me viver como o vento.

Sem filosofias de "por que".
Na sabedoria de apenas fazer,
as pás do moinho dá vida girar,
desfragmentando sentimentos

Num saber intuitivo,
Com a graça de viver.

JOTA "Viva,Viva,Viva"
Faz graça e me beija.

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