28 maio 2007

Anjo de Ébano


Sou ninguém, como vento.
Sou da terra o sofrimento
Mesmo sendo assim
Pertenço somente a mim

Sou o depois, tempos que não chegaram.
Sou o amanhã, a vida de manhã.
Tenho o tempo nas mãos
E saudade do futuro no coração

Tenho coisas tão simples
Alegria, vida e viajem.
E tão complexas
Amor, vaidade e verdades.

Perdoa-me com humildade
Vem comigo para essa viajem
Põe o pé a frente e faz drama
Ou para e fica sem cena

Sou tudo que você quer ter
Sou tudo que não pode ser obtido
A simplicidade de nascer
O trabalho como lazer


Sou um anjo
Sou um anjo perdido
Diz-me o caminho do paraíso.


JOTA “Vôo rasteiro”
Caminhos da madrugada,

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