10 dezembro 2007

Rodoviária

Sexta-feira, um dia comum na pacata cidade comum de Atibaia, eu nada comum esperava impaciente, não na impaciência de que já esperou muito, mas com a impaciência de quem sabe que vai esperar, afinal era sexta feira espera uma pessoa que chegaria de São Paulo, o transito com certeza estaria horrível.
Coloquei meu ante braço na grade que dava para o terminal logo abaixo de mim, e como algo comum a quem vive a olhar a estética das coisas feias, mas bonitas ao seu modo passei a observar todo aquele enorme momento de transição, ônibus chegavam a cada minuto e pessoas desciam deles, algumas como malas enormes dando a impressão que ficariam muito tempo na cidade, outras não carregavam nada além do rosto cansado de trabalhar em algum lugar distante de mais para percorrê-lo todo dia.Odeio esperar, a hora não passa, e quando passar parece que foi hora perdida, e na minha filosofia de calçada sempre disse algumas pessoas valem a pena você esperar 15 minutos, poucos valem você esperar meia hora, e nenhuma veja bem “Nenhuma” vale você esperar uma hora, já cansando de esperar um pouco mais que quinze minutos comecei a ir embora me convencendo que quando ela chegasse daria um jeito de me ligar.
-1° Encontro de Rodoviária.
Um conhecido do teatro veio esperar seu filho chegar do mesmo destino. Conversamos pro tempo passar.
(O filho dele chegou a pessoa que eu esperava não)Tentando ir embora novamente pois já se passará quase meia hora que eu estava ali.
-2° Encontro de Rodoviária.
Um primo meu que morava em umas das cidades vizinhas.Conversamos pro tempo passar.
(O horário do Ônibus dele tinha dado e ele teve que ir embora)
Já tinha me decidido a não esperar mais quando.
-3° Encontro de Rodoviária.
Vejo pai de um amigo meu, o qual a conversa me agrada e Conversarmos pro tempo passar.
-4°Encontro de Rodoviária.
Ela desce do Ônibus a minha frente, já havia se passado quase uma hora.(No momento pensei ainda bem que ela não sabe dá minha filosofia de calçada).Mas depois de tantos encontros, eu já não espera ela, tudo foi como se nos encontrássemos por acaso, pois eu estava apenas a conversar e não mais a esperar.Ufff..
Mas acaso, eu não acredito no acaso.Então suspirei para mim mesmo e pensei: Maktub.

JOTA "Que conhecidência!?"
Platonicos,

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