Qual é o ponto, que liga nossos olhos
Que fixa nossa boca, no juntar de lábios
Que se derrete na minha pele, no meu toque
Fazendo o corpo tremer como em fogo frio
Furando a madrugada no som do arrepio
Arrebentando o tempo de descanso,
Quebrando algumas velhas leis,
Mostrando dois corpos num mesmo espaço.
Qual é o ponto para equilibrar nosso desejo
Onde está a balança enferrujada que pesa
Duas forças que crescem bruscamente no riso
Qual juiz condena o mal que acha que foi certo
Onde se tem o único exagero que não faz mal
Cadê os pontos da gramática que presenteava sua voz
Com ênfases silábicas arrastadas porém fortes
O ponto do sotaque paulista nesses "ein"
Esse "i" já não tem ponto
Pingo, reponto ou desaponto.
JOTA "Pondo Ponto"
PAULISTANAS,
6 comentários:
Ponto que liga, que fixa, que junta, que derrete e que treme..
~ultimamente tem escrito coisas muito bonitas, calientes e metafóricas. Gosto disso.
e viva as Paulistanas!! ;]
foda hein...
adorei tbm ^^
Gostei muito,mais direto,forte gostoso de ler, e me fez reler
Queria ver mais textos assim
Esse é vc surpreendendo.
Bjs
Ótimo poema! Parabéns!!!
Voltarei com tempo e calma para ler os outros, tá?
Vim agradecer o comentário no Blog do Barzinho (post "Seresta do Recomeço")!! Valeu mesmo pela visita!!
Poetas têm cadeira cativa lá, então, será sempre bem-vindo ao Barzinho!! :o)
Abraço e sucesso!
uau...que SHOW!!!p os pontos se ligaram numa simbiose perfeita...bjs cássia
Entre pontos,vírgulas.... A gramática sempre presente em meio de sentidos, sentimentos...
Ni... adorei o texto!!!
Seu jeito d escrever, tem um gostinho de sempre querer ler mais...
BJsss ;)
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