01 julho 2010

Invferno

A mão incorpórea adentra o corpo

Segura e aperta a única coisa que sente

Semente de amor sufocada no ventre

O coração palpita até que para

Tudo vira silencio

A mão ainda aperta o peito

Fica quieto, não murmure sonetos

Sonha o gesto, sente o elo

Talvez sim não doa

Entoa um suspiro talvez

Troca as palavras da minha boca

Toca a musica dos meus olhos

Ouve a melodia que separa

Os dois que vêem um

Sem a batida do peito

Perdido, sem ritmo feito

Jota “Aos Momentos Incompletos”

Poemas á Modinha,

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