18 janeiro 2011

Ambivalente

Sórdido tom, de tinta ou de voz
Veludo, velas no jantar a dois
As drogas da minha cabeceira
Os livros não saem da prateleira

La plata, o ouro
As notas não reluzem mais
Pesquisas de amor pro mercado
O Romântico capitalista cercado

To puto, porque to vendo TV.
O ancora não responde minhas perguntas.
Os arcanos que empurrem as pedras
Produtos, pilhas de anfetamina

Hoje descanso o amanhã
Pra nunca morrer alcançado
Nas noites a dois abro a gaveta
Nas noites a só fujo do planeta.

1 comentários:

Nossa, fiquei muito tempo sem passar por aqui. Mesmo tempo que fiquei sem passar no meu próprio blog haha

Adorei o poema, simples e bonito!

Abraço, boa semana ;)

Julia (Blog Mania de Escrever: www.amaniadeescrever.blogspot.com )
Obrigado por ser meu seguidor!

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