06 janeiro 2011

Noções de viagens

Eu andava calado, não pela tristeza, estava contemplativo olhando as ondas se quebrarem na praia e ela já não estava mais deserta, à noite nublada quase escondia os casais na areia, mas o estrondo das ondas quebrando, ocultava os gemidos e no silencio entre as trovoadas marítimas, longe voltava a tocar o reggae do quiosque.
O atlântico se mostrava imponente, mas minha mente viajava sobre a áfrica chegando à Ásia, calado eu sentia a maresia, suave eu subia na brisa deixando a paisagem entorpecente fazer o seu efeito.
Mesmo completo a noite nublada fazia faltar à medida exata, queria ver aquela estrela que ela viu, da noite que já era dia, mas o céu do ano novo servia de cobertor aos amantes, então cavei a areia e acendi uma vela. No horizonte de espuma fiquei a observar a minha estrela, que a brisa não apagava, e para os bêbados chapados na praia do mar uma sereia cantava, só não cantava tão bem quanto ela.
Depois de um leve arrepio sorri, por meus ouvidos conhecerem musica mais harmoniosa e por ela ter me deixado mais critico do que eu imaginava sendo a medida exata que me faltava.

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