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Poema. (Imagem: Batman the Dark Knight)

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Poema. (Escultura: João Duarte)

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#116

Nocões de Viagens

Dedicatórias. (Foto: Marino Thorlacius)

14 agosto 2007

A Teus.

E viva a arte independente, disse-me uma poetisa.
E viva a arte independente, disse-me um musico.
E viva a arte independente, disse-me um pintor.
E viva a arte independente, disse-me a arte.


Cansei de Céus azuis e poetas mudos
Do silencio da madrugada e das cordas estouradas
E á quem veja fale e pense por uma tela
E muito mais que ladram e poucos que mordem

Foi-se o tempo, e tudo de velho não foi com ele.
Vejo as mesmas rugas nos mesmos cargos
Vejo tudo de um lugar distante, longe da importância.
Não fiz escolha alguma para ter esses direitos

E muito menos para ter esses seus deveres.

Não me entenda mal, não vim mudar nada.
E se vim, não quero.
Deixe-me aqui com uma pena, alienado.
Deixe ser messias e profeta quem tem faculdade.

Vá com seus quadros burocráticos
Mostre-os aos cegos, aos filhos capitais
Não quero tabela ou porcentagem de lucro
Quero as belas e promiscuas prazerosas criações.

Nada Mais.

Se seu instinto lhe dá fome e cobiça por dinheiro
O meu também mais pela arte e nada mais.
Não sou socialistas, anarquista ou ao menos capitalista.

Sou simplesmente artista.

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Quero ignorado, como Pessoa, introspectivo como Deus humano.


JOTA “Ignorado e Introspectivo”
N.D.A.

01 agosto 2007

Ode ao Mundo

Roda mundo como em uma roda de ciranda
Goza do esplendor de ser um astro bailarino
Porque nunca deixará de ser criança
Simplesmente porque vive na eternidade
E tem muito tempo à eternidade,
Tanto tempo que não a tempo para ser adulto
A tempo mais que suficiente para ser velho
Mas isso em uma distancia infindável
Aos olhos, as mãos e a mesma órbita infinita.
Não se canse, deixe o cansaço para quem morre cedo.
Roda sem ser a rotina do ser humano,
Deixe para mim, contar as horas para o apocalipse.
E matar meu pequeno tempo em taças de vinho,
Abra um vinho para mim, vamos comemorar!
Serei um amigo passageiro para ti,
Passageiro por passar e por ter pegado uma carona,
Por em um instante ter te acompanhado na eternidade.
Mas se lembre de mim, com a saudade do respeito
Porque sorri e agradeci a carona,
E quando for descer te peço, pare.
Não tenha pressa, espere comigo a ultima garrafa.
Viremos, viveremos, vislumbremos teu longo caminho,
E minha curta vida, nada á de ficar para sempre.
A não a lembrança de brincarmos como crianças.

JOTA "Aos meus bons amigos"
Os Mil Odes,

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