07 março 2009

Cadernos não são infinitos.

Quando você acaba de escrever a ultima pagina de um caderno, a satisfação abranda a perda de utilidade, substituindo isso com a alegria de um objetivo completo, e ele vai parar nas estantes ou pilhas de livros, que insistem em se formar desafiando a simetria do quarto organizado.

Ele não é velho para ficar dentro de um baú e tão pouco novo para ocupar o centro da mesa, mas até a chegada do seu sucessor, nenhum tempo é perdido para encaixa-lo no seu cotidiano.

Mas quando a caneta toca o papel novo, um elo se forma entre o velho bloco de celulose, com as suas rugas de expressão e rasuras de conhecimento, e o novo se expande com seu passado desconexo, mas contendo a nostálgica referencia de quem é.

Logo colocamos ele ao alcance da mão, juntamente com canetas, dicionário e coisas de muita necessidade, para um bom desempenho do ato de escrever.

E muitos momentos ficam assim.

Como este novo caderno.

2 comentários:

poucos parágrafos, com palavras bem utilizadas que simplificam todo um significado grandioso.

e eu, particularmente, adoro cadernos velhos, com antigas anotações complexas, que hoje se parecem tão simples!

Poeta Jota,

Eu adoro caderno velho, nele, sempre me encontro e me acho como caçadora das minhas próprias idéias, rsrsrs.
Garoto tua inspiração é um fenômeno o qual eu tenho muito apreço.
Sei que pra ti não é novidade quando te digo em palavras que adoro ler você em versos... É que tuas palavras são exatamente aquilo que gosto de ler... Parabéns Maravilhoso Poeta!
Sucessos pra ti!

Beijo da CelyLua.

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